sexta-feira, 24 de julho de 2009

Comunicação Interna

Uma Organização não se comunica somente com um grupo, ela está envolvida numa rede de relacionamentos, que precisa ser administrada estrategicamente para que obtenha sucesso. E é o profissional de Relações Públicas que possui em sua essência a técnica do relacionamento para promover a cooperação mútua, entre as partes, do sistema organização-públicos visando à consecução da missão organizacional.
O RP tem a função de coordenar a comunicação dos diversos públicos que estão envolvidos no processo da comunicação organizacional, como: público interno, público externo e público misto. No entanto, vamos nos limitar a especificar o processo da comunicação da organização com os públicos internos, que engloba os funcionários da empresa e seus familiares. Esse tipo de comunicação se caracteriza pelo seu caráter informativo e persuasivo. O Relações Públicas procura o tempo todo manter os funcionários informados sobre as ações da empresa e sobre a importância de cada um para o corpo organizacional, fazendo com que cada funcionário possa se sentir como parte do e local em que trabalha. Esse processo de identificação é muito importante, pois quando um funcionário se identifica com a empresa e percebe que obtém reconhecimento, ele se sente motivado a produzir mais em seu ambiente de trabalho e ele próprio faz um marketing da empresa, pois se sente orgulhoso por fazer parte desta equipe.
A maneira da qual o Relações Públicas se apropria para passar as informações e dar as motivações necessárias ao público interno é feita através de uma comunicação dirigida para os funcionários, por meios de alguns instrumentos de comunicação, como por exemplo, o House Organ, o Mural interno, a Intranet, Eventos e diversos outros. Os três primeiros com caráter informativo e esse último instrumento serve para promover o entretenimento dos funcionários e principalmente integrar os familiares dos mesmos á empresa. Quando o funcionário percebe que a empresa está acolhendo o seu familiar como se fosse parte dela, é mais uma motivação para ele, mais um elemento para fazer com que ele considere a sua empresa como algo essencial na vida de todos.
Logo, o objetivo do Relações Públicas é intermediar as relações comunicacionais entre a organização e os públicos envolvidos em seu sistema de comunicação. Tendo a consciência de que uma boa política organizacional e uma imagem bem estruturada, parte primordialmente da relação que a empresa constrói com o público interno.


Texto: Mariana Miranda.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Agradecimentos

Esse programa foi produzido graças ao apoio da Faculdade de Comunicação Social da UERJ e das equipe do Laboratório de Áudio e do Escritório de Relações Públicas.

terça-feira, 21 de julho de 2009

É AMANHÃ !!!!

Boa tarde pessoal!

Depois de muito trabalho, opiniões divergentes e pequenas discussões, conseguimos finalizar nosso programa. Gostaríamos de agradecer a todos que colaboraram com sua realização e que trabalharam com gosto para um bom resultado. Esperamos poder ter iniciado um projeto que futuramente seja acolhido pela Faculdade de Comunicação Social e que a partir de novos programas outros temas importantes no âmbito da comunicação possam ser levantados e discutidos pelos alunos de Relações Públicas.

Equipe:

REDAÇÃO

· Agatha Cristie de Pinho Holanda

· Aline Ramos Pereira Gomes

· Amanda Correa Santos

· Ana Carolina Ramos Slade

· Ana Paula de Jesus Fajardo

· Bruna Santos Freitas da Silva

· Débora Alves da Costa

· Karen Cristine Teodoro Costa

· Marta do Nascimento Rocha

· Rafaela Rodrigues dos Santos

· Tainá Amorim e Silva

DIVULGAÇÃO

· Danielle Franklin Martins Vargas

· Ludmilla Kesseler Perozo

· Mariana Miranda de Oliveira

· Vitor Renato Elias Rocha

PRODUÇÃO

· Daniel Martins dos Santos

· Rodrigo Karl Fernandes

LOCUÇÃO

· Jonatas Rodrigues Amaral

· Mariana Miranda de Oliveira

COORDENAÇÃO

· Professora Luciane Fonseca

terça-feira, 7 de julho de 2009

Veja o que o diz o "Guia Veja de Profissões" sobre Relações Públicas

O guia Veja de profissões entrevistou Angelina Gonçalves, presidente do Conselho Federal de Relações Públicas, para orientar vestibulandos na hora de escolher a profissão. Angelina e mais 29 profissionais esclarecem dúvidas sobre diversas carreiras. Para você que é vestibulando, aproveite o ensejo e leia as 16 perguntas que a presidente do CONFERP responde abaixo. Se você já passou dessa fase, resta ler a matéria com o saudosismo da época dos pré-vestibulares.

1. Em que medida você interage com outras pessoas durante o seu trabalho?
A interação do profissional de relações públicas com outras pessoas é muito grande, pois ele é o responsável por intermediar a comunicação da instituição com seus diversos públicos, sejam eles internos (funcionários e seus familiares) ou externos (comunidade, imprensa, governo, fornecedores, consumidores). É por meio desta interação que este profissional terá condições de detectar algum problema na organização e desenvolver estratégias e ações de comunicação direcionadas para aquele público específico. Para que o profissional de relações públicas desempenhe seu papel com eficiência, é fundamental que ele tenha bom relacionamento também com os gestores e, principalmente, com o departamento de recursos humanos, pois muitas ações que serão desenvolvidas na empresa precisarão do envolvimento destas áreas e também de todos os funcionários da instituição, afinal de contas, ninguém trabalha sozinho.

2. Você trabalha nos fins de semanas? Com que freqüência?
Sim, trabalho também nos fins de semana, mas de forma esporádica. Esta demanda só ocorre quando acontecem eventos ou atividades realizadas pela empresa nos sábados e domingos.

3. Você pode fazer o seu próprio horário de trabalho?
O profissional de relações públicas terá flexibilidade em seu horário de trabalho quando desenvolver atividade como autônomo, como acontece com os consultores e assessores de relações públicas. Caso o profissional trabalhe em uma empresa pública ou privada, certamente ele terá que obedecer ao horário de trabalho destas instituições.

4. Ao entrar no mercado de trabalho, é melhor experimentar várias empresas de início ou já se estabelecer em um único emprego?
A melhor fase para experimentar e adquirir experiência é quando ainda somos estudantes. Neste caso, esta experiência pode ser adquirida por meio dos estágios, que podem ser desenvolvidos em uma agência de comunicação, em um departamento de relações públicas de uma empresa pública ou privada, e até desenvolvendo trabalhos voluntários, pois o mais importante para você neste momento é criar a sua própria rede de relacionamentos. As oportunidades aparecem onde menos esperamos. Para entrar no mercado de trabalho não basta ter o diploma de comunicação social com habilitação em relações públicas, pois esta é uma profissão regulamentada. Neste caso, além de ter a graduação, o aluno deve solicitar o seu registro junto a um conselho regional. Quando se torna um profissional devidamente registrado e entra no mercado de trabalho, sugiro que ele se estabeleça primeiro em uma organização e tente aprimorar ao máximo o conhecimento adquirido na academia. Depois de um determinado tempo nessa organização, se ele começar a sentir que poderia desenvolver muito mais ou não está satisfeito financeira e profissionalmente, aí, sim, deve procurar outra empresa que atenda às suas necessidades e expectativas. Para se firmar num mercado tão competitivo é necessário que o relações públicas construa a sua própria imagem profissional, que só é possível com muito trabalho e atualização constante.

5. É necessário se atualizar de forma permanente na sua profissão?
Atualização é necessária em qualquer profissão. O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas acaba de divulgar pesquisa que mostra que 44% dos profissionais de relações públicas registrados no país possuem alguma especialização e 17% estão com a especialização em curso. O conhecimento de uma língua estrangeira não é apenas necessário e, sim, obrigatório em nossa profissão.

6. O que mais a decepcionou no exercício da profissão?
A cada dia que passa, tenho certeza absoluta de que escolhi a profissão certa. Mas não é só na minha profissão, acredito que todos os profissionais sentem que suas profissões deveriam ser mais valorizadas pela sociedade.

7. E o que mais o agradou/surpreendeu de forma positiva?
A possibilidade exercer várias atividades, a questão estratégica, os relacionamentos que se criam no exercício da profissão e o status do cargo, sempre muito perto e participativo junto ao centro de tomada de decisões da instituição.

8. É possível trabalhar como autônomo ou empresário na sua profissão, ou a tendência é continuar sempre como empregado?
No Brasil e na América Latina a profissão de relações públicas tem como principal característica a "departamentalização", ou seja, a atuação em departamentos e setores de comunicação e relações públicas de uma empresa pública ou privada. Na Europa e nos Estados Unidos, o profissional de relações públicas é autônomo, prestando serviços de consultoria para empresas públicas ou privadas; ou é dono de agências de comunicação e relações públicas. No Brasil, a cada dia cresce este tipo de atuação profissional e hoje já é possível encontrarmos vários profissionais autônomos atuando como consultores ou assessores.

9. Na sua opinião, qual é o perfil ideal para um profissional dessa área?
O profissional de relações públicas deve ser dinâmico, pró-ativo e vanguardista. Deve ter a capacidade de ler e prever cenários. Ser ético e correto, sempre atento às questões socioculturais e econômicas de nossa sociedade.

10. Qual é o maior desafio para o exercício da sua profissão?
O maior desafio para o exercício da profissão é mensurar os resultados dos investimentos feitos pela empresa, pois o trabalho do profissional de relações públicas é intangível. É preciso que ele fique atento e demonstre sempre que necessário, seja por meio de relatório ou de dados estatísticos, o retorno deste investimento.

11. Qual habilidade é a mais útil e necessária para o exercício da profissão?
É preciso que o profissional tenha, acima de tudo, um bom relacionamento interpessoal e capacidade gerencial, pois ele é responsável pela interlocução com todos os públicos da organização.

12. Quanto tempo leva até você conseguir alcançar certa "estabilidade" na sua carreira?
Como em qualquer profissão, a estabilidade vem com o tempo e está associada ao desempenho de seu trabalho enquanto profissional e de sua postura ética. Para mim, a "estabilidade" está intimamente ligada à construção do nome da pessoa no exercício de sua profissão.

13. Quais são os exemplos de empresa que um relações públicas pode trabalhar?
Paula Schutt, 15 anos
Qualquer empresa que perceba que deve trabalhar o relacionamento com seu público, ou seja: todas. Empresas privadas de pequeno, médio e grande porte, passando por instituições públicas, ONGs etc. O mercado para o profissional de relações públicas tem crescido muito nas micro e pequenas empresas. Vale ressaltar que no Brasil 98% das empresas são micro ou pequenas.

14. Me disseram que o curso de relações públicas está muito desvalorizado no mercado de trabalho e que só grandes empresas têm vagas. Isso é verdade?
Gabriela Kauer, 17 anos
Não é verdade. O mercado esta em amplo crescimento para a atuação profissional de relações públicas. As empresas estão percebendo que a manutenção de sua imagem no mercado está vinculada ao relacionamento que elas estabelecem com seus públicos (funcionários, fornecedores, comunidade, imprensa, mundo oficial, dentre outros). E esse relacionamento deve ser feito de forma profissional. Uma oportunidade para o profissional. O mercado está aberto para todos aqueles profissionais que estejam dispostos a trabalhar e mostrar a sua competência.

15. Quais são as áreas em que se pode trabalhar?
Marisol Madueno, 18 anos
O profissional de relações públicas pode atuar em empresas de grande porte, instituições públicas, micro e pequenas empresas, ONGs, desenvolvendo ações de comunicação interna e externa, no terceiro setor em ações de relacionamento com comunidades e responsabilidade social. Cerimonial e organização de eventos, assessoria de imprensa, relacionamentos on-line e em muitas outras áreas.

16. Como é o dia-a-dia de um profissional de relações públicas?
Marisol Madueno, 18 anos
É duro, mas é muito é recompensador. O profissional de relações públicas deve iniciar seu dia informado sobre o mercado de atuação da empresa em que trabalha. A jornada pode ser muito calma ou muito agitada, dependendo do projeto ou ação em que ele esteja envolvido. Muita conversa de trabalho com sua equipe, profissionais da empresa, muitas ideias e poucos recursos, alguns sustos e muitas surpresas, mas no final do dia é sensação do trabalho cumprido é muito gratificante.

E aí, vestibulando? Ajudou?
E aí, R.P? É isso mesmo? Suas expectativas com o curso foram atendidas?
Até logo!

sábado, 4 de julho de 2009

Telecatch! Cafezinho x Romário



Reparem no comentarista metendo o malho no cafezinho.
O Cafezinho em questão é um ex-jogador de futebol do Madureira que brigou com o Romário (e levou uma senhora banda!).

Muito, muito além do café.

(leia esta postagem ao som de Blur - Coffee and TV. É só dar playembaixo!)

São três da manhã e eu aqui sem sono. Talvez seja a cafeína. Hoje foram duas xícaras e meia de café. Descobri que em cada xícara média são 200 miligramas de cafeína (segundo um estudo da UFSC).
Prefiro café forte, então suponho que tenha consumido uns 600 miligramas. Não foi o suficiente pra me animar a sair hoje.
Por isso, cá estou eu. Não poderia haver hora mais conveniente para escrever a primeira
postagem.
Para quem não está entendendo nada, eu logo explico:
Café com R.P é como chamaremos o programa de rádio, produzido pela turma de
Redação para Multimídia do curso de Relações Públicas da Uerj. A idéia é exercitar a redação dos alunos em texto para rádio. O programa vai ser, a princípio, disponibilizado como Podcast no sítio da Faculdade de Comunicação Social da Uerj. Contamos com o carisma deste blog e de outras ferramentas de divulgação para que nossa mensagem não se limite a página da FCS.
Essa semana o blog deve ganhar um
design legal.
Ontem foi um dia importante para d
ecidirmos a cara do programa, que até então ainda não tinha nome. Hoje criamos um e ganhamos de brinde um conceito novo, que usaremos bastante daqui pra frente. Batizamos de Café com R.P.
Por que café?
Café expresso, café com leite, café com bobagem, café com o presidente, um café e a conta, café com aroma de mulher e até café do Milton Neves!
Ontem,
coincidentemente, acordei e tinha acabado o achocolatado lá em casa. Tive que tomar um café solúvel que está encalhado na minha dispensa há uns 3 meses. Ao chegar na aula de redação, recebi a notícia de que fomos incumbidos com a tarefa de criar um nome para o programa. Estava difícil! Então, para procrastinar e esfriar a cabeça, resolvemos, eu e Rodrigão, passar aquele cafezinho esperto!
Foi quando
meu companheiro deu o palpite: Que tal alguma coisa que deboche de quem desdenha de Relações Públicas citando os coffe breaks?
Café com R.P cumpre esse propósito sem soar rancoroso ou "cair na pilha" dos
gozadores infames. Além disso, o café tem uma história muito rica, que representa muito para a história de nosso país. O tal do cafezinho nos provoca tantas sensações através de seus cheiros e sabores que poderemos usar e abusar da sinestesia na campanha de divulgação. Isso sem falar na esperteza que a cafeína causa.
Bom, são 3:30 e na brincadeira de escrever aqui e assistir ao corujão da
Globo o sono apareceu. Vou morgar!
Inté, muchachos!
Vitor Elias